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A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (25) que o governo federal vai abrir, na próxima sexta-feira, inscrições para 40 mil vagas para qualificação e aperfeiçoamento de profissionais na área do turismo para atuar na Copa do Mundo 2014. A iniciativa é parte do plano de criar 240 mil vagas até a data do evento.

Os cursos gratuitos integram o Pronatec Copa, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego especialmente direcionado ao evento. Os interessados nos cursos devem se inscrever até 16 de julho, no site do Ministério do Turismo.

“Até a Copa, vamos oferecer 240 mil vagas para 30 áreas ligadas ao turismo. São cursos para agentes de viagem, camareira, garçom, recepcionista de eventos, além de várias outras profissões que têm relação com essa área do turismo”, disse Dilma no programa de rádio “Café com a Presidenta”.

Segundo ela, também serão ofertadas 32 mil vagas em cursos de línguas estrangeiras.

Dilma destacou ainda a importância econômica do turismo no Brasil, que somente no ano passado cresceu 6%, em relação ao ano anterior. “Em 2011 desembarcaram no Brasil 5,43 milhões de estrangeiros. Já os desembarques domésticos, de avião, aqui dentro do país, somaram 79 milhões no ano”, disse ela.

As vagas do Pronatec Copa serão oferecidas em 116 municípios, sendo nas 12 cidades-sedes dos jogos de futebol e no entorno dessas cidades, além de outros conhecidos destinos turísticos.

fonte: Valor Economico


Dentro da política de intensificar ações promocionais para atrair eventos internacionais para o país, a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) participa, de 19 a 21 de junho, da AIBTM (The Americas Meetings & Events Exhibition), em Baltimore (EUA). “Os Estados Unidos são o segundo maior emissor de turistas para o Brasil. Em 2011, recebemos 594.947 visitantes norte-americanos, sendo 33% desses no segmento de negócios, eventos e convenções. Em razão disso, faremos na AIBTM uma participação estratégica e voltada para estabelecer uma cooperação duradoura que intensifique o fluxo turístico entre os dois países”, explica o diretor de Produtos e Destinos, Marco Lomanto.

Durante os três dias de evento, serão realizadas atividades para destacar os diferenciais brasileiros e coloquem o país em voga como um bom produto turístico. “Além de possibilitar a divulgação nacional e a troca de experiências, a AIBMT é uma oportunidade valiosa de aproximação com os profissionais de turismo. Vamos mostrar o Brasil como ele é: um país alegre, receptivo, moderno, cheio de diversidade natural e cultural”, disse Lomanto. Evento do segmento MICE – Meetings, Incentives, Conventions and Exhibitions (encontros, incentivos, convenções e feiras), a AIBTM agrega fóruns focados e programa de reuniões pré-agendadas, sustentadas por uma rede de relacionamento global formada por profissionais altamente qualificados. A estimativa é de que sejam concluídos, até o final da exposição, mais de 3.000 encontros de negócios e incentivos.

O estande do Brasil contará com a participação de cooperados institucionais e empresas nacionais, sendo eles: Riotour, Secretaria Municipal de Turismo Iguassu, Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, SPTuris – São Paulo Turismo S/A, TAM Airlines, North Side, B.I.T – Brazilian Incentive & Tourism, AMTours, Mind Rio, e Marta Rossi e Silvia Zorzanello Feiras e Empreendimentos.

Workshop
Em ação complementar à participação na AIBTM, a Embratur promoverá o Workshop MICE Brasil Destino de Eventos, no dia 22 de junho, em Nova York. O objetivo é proporcionar um contato mais personalizado do país junto ao trade. “Nossa intenção é gerar novos negócios, diversificar a oferta dos produtos turísticos nacionais e promovernetworking. Itens típicos da cultura e gastronomia brasileiras também terão destaque”, ressalta o diretor de Produtos e Destinos.

 

fonte:Aquarela 2020



(BELO HORIZONTE – 15/06/2012) – Os destinos turísticos mineiros obtiveram uma nota média superior a média nacional, de acordo Índice de Competitividade do Turismo Nacional – 65 Destinos Indutores 2011, divulgado pelo Ministério do Turismo e Sebrae, nesta semana. Em 2011, o índice médio dos municípios mineiros pesquisados foi 10,3% maior do que a média nacional (57,5), atingindo o valor de 63,4.

De acordo como o estudo, a capital mineira, Belo Horizonte, obteve uma média de 75,5. Este número é 15,3% maior do que a média das outras capitais nacionais pesquisadas que obtiveram uma média de 65,5. Os demais municípios mineiros pesquisados, além da capital mineira, Diamantina, Ouro Preto e Tiradentes, obtiveram um índice médio de 59,4, ou seja, 14,7% acima dos municípios nacionais considerados como não capitais que atingiram o valor médio de 51,8. A cidade histórica de Tiradentes também foi considerada destaque em 2011 como não capital que mais evoluiu no indicador referente à capacidade empresarial com um aumento de 63,2% em relação ao valor alcançado em 2010.

 

O secretário de Estado de Turismo, Agostinho Patrus Filho, comentou o crescimento do turismo mineiro atribuindo o bom resultado ao trabalho integrado realizado no Estado. “O Índice de Competitividade nos fornece informações que subsidiam o planejamento estratégico do Governo de Minas na atividade turística. Por meio dele, podemos monitorar a evolução da atividade nos destinos e no País para melhor atender o turista e planejarmos as nossas Políticas Públicas”.

 

Índice de Competitividade

 

O Índice de Competitividade é uma ferramenta de gestão que tem como finalidade identificar pontos fortes e a serem desenvolvidos nos destinos turísticos. O Índice é apurado anualmente, desde 2008, em pesquisas de campo realizadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional, priorizados pelo Ministério do Turismo. Em Minas Gerais, os municípios pesquisados foram Belo Horizonte, Diamantina, Ouro Preto e Tiradentes. O estudo avalia 13 dimensões, como infraestrutura turística, serviços e equipamentos, atrativos, aspectos sociais e ambientais, dentre outros.

 

Em uma iniciativa inédita no Brasil, o Governo de Minas, através da Secretaria de Estado de Turismo ampliou este estudo para outras 17 cidades mineiras que também, periodicamente, recebem pesquisa da Fundação Getúlio Vargas para analisar a sua evolução e competitividade. Integram esta política os seguintes municípios: Sete Lagoas, Santana do Riacho (Serra do Cipó), Poços de Caldas, São Lourenço, Juiz de Fora, Camanducaia (Monte Verde), Caxambu, Maria da Fé, Caeté, Araxá, Capitólio, Brumadinho, Montes Claros, Ipatinga, Uberlândia, Governador Valadares e Itabira.

Veja abaixo tabela comparativa das médias Minas Gerais e Nacional.

 

 

indice-tabela 

 fonte: Setur MG

 

 

 

 


Dados da Organização Mundial do Turismo apontam que os turistas brasileiros aumentaram em cerca de 30% seus gastos no exterior entre 2010 e 2011 Sexta, 24 de Maio de 2012, 08h53 BBC Brasil

O cenário de crise na União Europeia e o aumento do turismo brasileiro no exterior está fazendo com que novos destinos busquem atrair mais viajantes do Brasil, que têm fama de gastadores.

Dados da Organização Mundial do Turismo, da ONU, apontam que os turistas brasileiros aumentaram em cerca de 30% seus gastos no exterior entre 2010 e 2011, de US$ 16,4 bilhões para US$ 21,2 bilhões. Com isso, o país passou do 18º para o 11º no ranking dos turistas que mais gastam em viagens internacionais.

A República Tcheca “descobriu” o valor do turista brasileiro em 2006, quando viajantes à Copa do Mundo da Alemanha fizeram uma “esticada” em Praga. No ano seguinte, o país do Leste Europeu abriu um escritório turístico latino-americano para promover campanhas de marketing que atraíssem os viajantes da região.

“De lá para cá, os resultados foram crescentes em todos os anos”, disse à BBC Brasil Luiz Fernando Destro, representante em São Paulo do escritório turístico da República Tcheca. “O país recebeu 43 mil turistas brasileiros em 2011, contra 11 mil em 2007.”

O mais interessante para os tchecos, porém, não é o número de turistas, e sim o quanto eles gastam.

“Os turistas brasileiros representam apenas 0,5% do total que visitam a República Tcheca, mas seu gasto per capita diário é o terceiro maior no país, só perdendo para o dos turistas da Rússia e do Japão”, afirmou Destro.

“Percebeu-se que é um turista que dá lucro. Afinal, se você vai viajar 11 horas, vai querer ficar vários dias no país, vai querer um bom hotel, fazer compras e ver bons espetáculos.”

Dinamarca e Hungria

A Dinamarca e a Hungria são outros países que, mesmo sem voos diretos, despertaram recentemente para o turista brasileiro.

Turismo crescente

• Segundo a Organização Mundial do Turismo, os gastos dos turistas brasileiros no exterior cresceram de US$ 16,4 bi em 2010 para US$ 21,2 bi em 2011;

• Com isso, o país passou do 18º para o 11º no ranking dos turistas que mais gastam em viagens internacionais;

• Os gastos brasileiros no exterior bateram recorde no primeiro trimestre de 2012, segundo o Banco Central: somaram US$ 5,38 bilhões (R$ 10 bilhões);

• No entanto, em março, os gastos foram menores do que os registrados no mesmo mês em 2011;

• Os gastos brasileiros em turismo de negócios devem crescer 13% em 2012 e 15,7% em 2013, prevê a Global Business Travel Association;

• De olho nesses números, os EUA recentemente anunciaram medidas para facilitar a obtenção de vistos americanos por brasileiros

Nos dois últimos anos, os escritórios turísticos dinamarquês e húngaro deram início a campanhas de marketing no Brasil, focando em feiras setoriais e agentes de viagens.

Entre março de 2011 e 2012, 33 mil brasileiros visitaram a Dinamarca (entre viajantes aéreos e participantes de cruzeiros), crescimento de 30% em relação ao mesmo período um ano antes, informou Nikolas Mortensen, do escritório de turismo do governo dinamarquês.

“Todos os países emergentes estão no nosso radar, por seu potencial”, disse Mortensen, explicando que a Dinamarca pensa, no futuro, em manter um agente turístico fixo no Brasil, função que já existe na Rússia, por exemplo.

Quanto aos gastos brasileiros na Dinamarca, porém, Mortensen é mais cauteloso: “Depende de com quem você compara o turista brasileiro. Muitos estão em cruzeiros e passam apenas um ou poucos dias em Copenhague. Já o turista alemão muitas vezes aluga uma casa e passa uma temporada aqui”.

Uns dias a mais

A Hungria não tem números consolidados, mas também afirma que o número de visitantes brasileiros está crescendo.

“Até pouco tempo atrás, não fazíamos nenhuma ação proativa. O Brasil e a América do Sul eram lugares distantes, não víamos motivos. Mas agora vemos”, afirma Kristina Bacsak, da agência oficial de turismo húngara.

Ela explica que o objetivo é convencer o turista que faz o tradicional tour Viena-Budapeste-Praga a passar uns dias a mais na Hungria – e, obviamente, a deixar seus reais em festivais culturais, atrações gastronômicas e até na Fórmula 1.

“É um turista que tende a gastar bastante, por estar interessado em serviços de qualidade, boa gastronomia e compras”, agrega.

Outro indicativo do interesse pelo turista brasileiro é um convênio assinado pela Comissão Europeia e pelo Itamaraty em outubro passado, para incentivar o turismo entre a América do Sul e a Europa.

A iniciativa, chamada “50.000 Tourists”, prevê convênios com agências de turismo, companhias aéreas e governos para “desenvolver o fluxo turístico, usando o espaço vago nas aeronaves e nos hotéis durante a baixa estação”, diz o acordo, com o envio de 25 mil turistas de cada continente ao outro. O Brasil é destacado como um dos focos principais.

A iniciativa tem entre signatários países tradicionalmente visitados, como França e Espanha, mas também destinos ainda pouco procurados por brasileiros, como Polônia e Lituânia.
Mas alguns países europeus, como Irlanda e Polônia, dizem não ter verba para investir individualmente em novos mercados e preferem concentrar seu marketing em países vizinhos, de onde saem a maioria de seus visitantes.

No entanto, um economista citado em reportagem do jornal Irish Times criticou a falta de investimentos irlandeses na atração de turistas brasileiros, alegando que é preciso despertar para esse mercado antes que ele amadureça completamente.

Desaceleração econômica e câmbio

Ao mesmo tempo, o setor turístico espera para ver o impacto que a recente desvalorização do real e a desaceleração econômica brasileira terão nas viagens internacionais dos brasileiros.
Em abril, ao anunciar que os gastos brasileiros no exterior em março haviam sido menores do que no mesmo mês em 2011, o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse à Agência Brasil que as viagens de brasileiros ao exterior são bastante “sensíveis” ao câmbio.

Os representantes do setor turístico consultados pela BBC Brasil, porém, minimizam esse impacto.

“Para um país como o Brasil, que no passado administrava uma alta inflação, isso não é nada”, disse Edmar Bull, vice-presidente da Associação Brasileira de Agentes de Viagens (Abav).
“A moeda brasileira ainda tem grande valor em comparação com a moeda húngara”, afirmou Kristina Bacsak. A Hungria, assim como Polônia, República Tcheca e Dinamarca, não fazem parte da zona do euro e tem moedas próprias.

Para a Dinamarca, o câmbio pode ser um problema de longo prazo, mas, com o real comprando 2,85 coroas dinamarquesas, o país nórdico ainda é competitivo, disse Mortensen. “É possível fazer uma boa refeição por R$ 25 aqui; nossos preços são parecidos com os de São Paulo.”

Para Destro, representante da República Tcheca, as variações cambiais tendem a afetar mais o fluxo a destinos turísticos mais populares, como Miami e Argentina, e não tanto os que vão para o Leste Europeu, por exemplo. “O turista brasileiro (no Leste Europeu) é quem já viajou para a Europa e gostou e agora busca novos destinos dentro do continente. A alta (do dólar) não é tão significativa para ele.”

Turismo crescente

• Segundo a Organização Mundial do Turismo, os gastos dos turistas brasileiros no exterior cresceram de US$ 16,4 bi em 2010 para US$ 21,2 bi em 2011;

• Com isso, o país passou do 18º para o 11º no ranking dos turistas que mais gastam em viagens internacionais;

• Os gastos brasileiros no exterior bateram recorde no primeiro trimestre de 2012, segundo o Banco Central: somaram US$ 5,38 bilhões (R$ 10 bilhões);

• No entanto, em março, os gastos foram menores do que os registrados no mesmo mês em 2011;

• Os gastos brasileiros em turismo de negócios devem crescer 13% em 2012 e 15,7% em 2013, prevê a Global Business Travel Association;

• De olho nesses números, os EUA recentemente anunciaram medidas para facilitar a obtenção de vistos americanos por brasileiros


Turismo e gastronomia caminham juntos na tentativa de encantar os visitantes e conquistá-los pelo sabor. As tendências e os desafios do turismo gastronômico também foram temas pautados no 4º Salão Mineiro do Turismo. Para debater e apresentar as perspectivas mundiais, o evento contou com a presença do diretor geral do Centro Empresarial Gastronômico e Hoteleiro do México, Antonio Montecinos, que fez palestra no dia 19 de maio com o apoio do Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos.

Com muita simpatia ao se comunicar utilizando o “portunhol”, Montecinos definiu que o turismo gastronômico é composto por pessoas que, durante suas viagens, realizam atividades fundamentadas no patrimônio cultural gastronômico tangível e intangível em lugares diferentes aos de seu entorno habitual. “Por um período de tempo consecutivo inferior a um ano, o principal objetivo é consumir e desfrutar produtos, serviços e experiências gastronômicas”, destaca.

Destino gastronômico e turístico é um conjunto de recursos gastronômicos – alimentos, bebidas, utensílios tradicionais, atrações, atividades e produtos gastronômicos – que geram um poder de atração suficiente para induzir o viajante a realizar os esforços necessários para movê-lo em direção a ele. “É o território que, com uma marca, um preço e um lugar no mercado, mantém em grande parte do ano um fluxo de visitantes e turistas numerosos o suficiente para transformar essa atividade em um dos fundamentos da sua economia e desenvolvimento. Alguns bons exemplos são Madrid, Barcelona, Paris e Nova York”, ressalta o mexicano.

Para ele, o grande desafio é que, de forma planejada, o turismo gastronômico seja considerado um produto turístico prioritário, apoiado por políticas públicas internacionais e nacionais vigorosas, tornando-o uma excelente ferramenta para auxiliar de maneira respeitosa, ética e pacífica, o desenvolvimento sustentável regional. “Não há o que se falar em turismo gastronômico sem falar de gastronomia sustentável. O ser humano busca, hoje, por uma alimentação saudável e preza pela sustentabilidade. Engana-se quem pensa que a gastronomia é apenas o prato. Existe todo um sistema alimentar que apenas começa na terra”.

Turismo gastronômico em Minas
Antonio Montecinos enfatizou a importância de Minas Gerais ter a gastronomia como principal atrativo turístico. Disse que o estado tem muito a oferecer e que precisa de mais incentivos para se tornar mundialmente conhecido. “Seria fantástico criar aqui a Rota da Cachaça, assim como existe a Rota da Tequila, no México. Nos últimos anos, o número de turistas cresceu 40% na região da rota mexicana. É um grande atrativo aos turistas, uma vez que eles têm a oportunidade de conhecer de perto todo o processo de produção, experimentar e levar os produtos para casa”, aconselha.

fonte: fecomercio


sexta-feira, 2 de março de 2012 7:00
Leone Farias
do Diário do Grande ABC

Um guia turístico e um site para mostrar os atrativos da cidade: as duas iniciativas foram lançadas ontem pela Prefeitura de São Bernardo, como parte da estratégia da administração municipal para promover essa atividade econômica no município.
O guia, que recebeu investimento de R$ 50 mil e que contou com recursos da iniciativa privada, é um mapa colorido e ilustrado que traz lista com 32 endereços, divididos entre áreas como alimentação, hospedagem, dança, diversão e serviços.
Ao todo, foram confeccionados 85 mil exemplares, que serão distribuídos para empresários do setor, acadêmicos, órgãos públicos, eventos e feiras, e também poderão ser encontrados nos hotéis, parques e restaurantes de São Bernardo e no Centro de Informações Turísticas, localizado na Cidade da Criança.
Por sua vez, o site (www.turismosaobernardo.com.br) foi criado pelo Grupo de Turismo de São Bernardo – que reúne representantes da Prefeitura e cerca de 25 empresários do segmento – a partir de atividades do projeto de gestão e planejamento de destinos turísticos, do Ministério do Turismo e Instituto Marca Brasil.
O portal reúne diversas dicas sobre onde ir, comer, se divertir e se hospedar no município. O internauta poderá também navegar pela galeria de fotos e vídeos, obter informações sobre a cidade e acessar dados sobre eventos e acompanhar novidades referentes ao segmento por meio das redes sociais.
Para reforçar a divulgação do site, o Paço firmou ontem protocolo de intenções de cooperação mútua com a São Paulo Convention & Visitors Bureau, entidade sem fins lucrativos que busca ampliar o volume de negócios e o mercado de consumo na Capital paulista e nos destinos parceiros.
PLACAS – A Prefeitura também está concluindo a implantação de placas de sinalização turística, que envolvem recursos na ordem de R$ 1,1 milhão, dos quais R$ 585 mil do Ministério do Turismo e contrapartida de R$ 515 mil da administração municipal.
São 452 placas para sinalizar 36 pontos turísticos considerados relevantes, de acordo com grau de interesse, abrangência e natureza (cultural, histórica, esportiva, parques e áreas verdes). Entre os endereços que constam da sinalização, destacam-se a Igreja da Matriz, Chácara Silvestre, Cidade da Criança, Parque Estoril, Estádio 1º de Maio, rotas gastronômicas e parques.
CALENDÁRIO – E além do site, do guia e das placas, há outras ações em gestação. A coordenadora do grupo de turismo, Soraia Dias, afirma que os próximos passos serão organizar calendário de eventos, realizar trabalho de melhoria do turismo receptivo e a capacitação de taxistas, por meio de programa disponibilizado pelo Sebrae (Taxista Nota 10) que oferece curso de gestão e de idiomas para esse público.

Prefeitura prevê expansão de vagas no setor

O secretário de Desenvolvimento de São Bernardo, Jefferson da Conceição, cita que, com os investimentos já realizados nessa área e as novas iniciativas em andamento, a cidade deve ganhar, pelo menos, 5.000 empregos no setor turístico nos próximos dois anos.
As perspectivas são promissoras, afirma o prefeito Luiz Marinho. “Fala-se que o turismo representa 10% do PIB (Produto Interno Bruto) do País e está com viés de alta. Temos muitas possibilidade de levantar investimentos”, cita.
Entretanto, Marinho admite que são necessários avanços. Ele diz que pretende melhorar a infraestrutura da região Pós-Balsa e do bairro do Estoril. “Estamos contratando um plano diretor para a pós-balsa”, afirma.
Da Conceição cita, por sua vez, que faltam leitos de hotéis. Hoje são cerca de 600. “Precisaríamos do dobro”. Ele afirma ainda que há carência de profissionais.
Segundo o secretário, o Senac está estudando montar unidade na cidade, o que ajudaria a ampliar o leque de ofertas de cursos na área. A equipe do Diário procurou a entidade, mas esta mas não retornou o contato até o fechamento desta edição.

Video Rio 2016



by aquarela2020
A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) realizou treinamento virtual para agentes de viagens dos Estados Unidos, considerado mercado prioritário para a promoção turística do Brasil no exterior. A ação de capacitação foi realizada em parceria com a Asta (Associação Americana dos Agentes de Viagens) e contou com a participação de mais de 90 profissionais.

O diretor de Mercados Internacionais da Embratur, Marcelo Pedroso, explica que esse tipo de ação traz resultados efetivos no mercado americano. “O treinamento online oferece a comodidade de o agente de viagem não precisar sair do seu ambiente de trabalho para receber informações sobre os destinos”, disse Pedroso.

O diretor também falou que, na ocasião, a apresentação focou as atrações do Brasil abordando o país como destino único. “Mostramos aos agentes detalhes sobre as cinco regiões do país, visitando as 12 cidades-sede da Copa do Mundo FIFA 2014. Ressaltamos seis razões para visitar o Brasil: as opções de praias, natureza, aventura, cultura, carnaval e gastronomia”. Os profissionais também tiveram acesso a dados gerais como visto e conectividade aérea. “Atualmente, temos 226 voos semanais que ligam o Brasil aos Estados Unidos e disponibilizam aos turistas mais de 48 mil assentos por semana”, detalhou Pedroso.

País “da moda”

Na avaliação de representantes do trade norte-americano, o país é tido como um bom produto turístico para ser vendido por ser novo na “prateleira”, alternativo e pela diversidade de sua natureza e cultura, atributos considerados como um dos principais diferenciais do país.